domingo, 6 de julho de 2008

"Quase."

“Bem, finalmente tocou!!” – Exclamou Inês saindo do pavilhão de educação fisica enquanto eu esperava a porta. Era acompanhada pela Cláudia, uma rapariga bonita, de estatura média, sempre de sorriso nos lábios, e cara emoldurada pelos seus cabelos negros e encaracolados, pela Tatiana, uma raparida um pouco alta de cabelo á tigela e oculos que confecionavam um aspecto de estudiosa, e pela Puruk e pela Diana que vinham na mais pura galhofa. A Puruk era baixinha e magrinha e era portadora de um ar docil que contrastava com o seu penteado radical, com as jeans rasgadas e as pulseiras de picos. Diana era baixinha, com cabelo castanho quase negro, apanhado e tinha um piercing no sobrolho.
Hey!! Esperem!! – Gritei á medida que passaram por mim na porta. – Eu vou com vocês . – continuei a chamar enquanto corria atrás da bela Inês. Ela hoje estava especialmente deslumbrante, pois o sol quente finalmente se tinha mostrado e moldava a sua pele com um tom mais dourado e iluminava ainda mais o seu sorriso que me iluminava a alma tal como o grande astro ilumina a terra. Aproximei me dela e disse lhe como estava bela á medida que atravessavamos a passadeira da Avenida Das Escolas.Enquanto isso a atenta Cláudia tentava arrastar o resto do grupo para longe de modo a deixar nos sós, até que o conseguiu entrando para o centro comercial da Portela ficando apenas eu e ela, enquanto avançavamos para a paragem. - Olha lá, tu não costumas vir por aqui - Disse Inês num tom embaraçado - Pois não, mas hoje apeteceu me vir te por á paragem... – retorqui corando. Inês sorriu – Que querido – E tais palavras alegravam a minha alma, outrora cinzenta agora inundada pelas milhares de cores com que ela pintava o meu mundo. Chegando á paragem estavamos a destilar com o calor e Inês procurava sombra desesperadamente – Ai que caloooooor!! – Lamentou ela. Abanei a cabeça em sinal de concordia, aproximei me dela, coloquei a minha mao na sua fina cintura, fitei-a nos seus doces olhos e disse sorrindo – Pudera, és uma brasa nãoi há de tar calor aqui! - Parvo – disse ela em voz baixa corando e em tom de brincadeira – Como tu a levas Tiaguinho. - Aproximei a minha cara da dela e ela a sua da minha corando e em seguida esquivou-se. - Que se passa? Estás bem? - perguntei preocupado. - Sim... – disse ela envergonhadamente. – Bem tenho de ir andando, mas não te queria deixar aqui sozinho. - Doce, não te preocupes – disse eu sorrindo – Eu fico bem. A serio? – Insistiu. - Sim anjo, vai lá. - Então despediu se de mim com um carinho beijo na bochecha e um sorriso lindo como sempre, levando ali com ela mais um pedaço do meu coraçao.

1 comentário:

Niz disse...

Que bonito este texto!Tens uma maneira de escrever tão leve que dá vontade de continuar a ler sempre mais e mais...e é o que vou fazer assim que acabar os meus deveres académicos. Parece-me uma continuação de algo, talvez deva ir um bocadinho mais abaixo..ver se la esta o inicio. Há histórias bonitas de mais que tem de passar para letras e palavras e pontuação e cores, aquelas que nos iluminam o coração quando se fala de amor.

Querido Anjinho, prometo visitar-te aqui no teu cantinho, de uma formam digna, comentando decentemente as tuas palavras...mas hoje apenas posso fcr por aqui!

Beijinho*

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