domingo, 29 de junho de 2008

De Malas Feitas.

Malas feitas e o aperto é tão grande.
Doi a saudade que ja se forma constante,
No meu peito já ecoa a falta que me vais fazer,
Princesa que derreteu o metal,
Sem ter de usar fogo para o aquecer,
Bastou o teu olhar e um sorriso,
Para toda a minha mente derreter.
Moldas me como se fosses uma oleira
Dona de talento inigualavel
Moldaste o meu pensamento,
Tornaste te mais importante
Do que a noçao de tempo,
Pois para mim, minutos, horas, dias,
Sao noções que sem a tua presença se tornam vazias
Posso não ser o mais bonito,
O mais bem feito tambem,
Nem o mais talentoso,
Nem o que vê mais alem,
Sou apenas um homem,como tantos outros,
Mas amar-te como te amo,
Não há igual,quem disser que o é
Pertence a classe dos loucos.

sábado, 21 de junho de 2008

Freya E Fenrir

Era uma vez. Geralmente começam assim a maior parte das historias e dos contos fantasticos, e este que aqui te vou mostrar nao é excepção.Era uma vez um reino longinquo da Escandinávia uma bela princesa, de nome Freya, cuja beleza e a suavidade das feiçoes nao eram igualados em nenhum reino. Freya nao era muito alta mas era esguia, tinha cabelos castanhos ondulados com caracois que se tornavam canudos nas pontas e que pareciam ouro quando o sol lhes batia, um nariz fino e delicado, um olhar tão forte que derretia o gelo que, no inverno, cobria as muralhas do castelo onde habitava, e era protegida por uma magia tão forte que no castelo Real só consegueria entrar quem não tivesse más intençoes contra ela. Freya era de natureza gentil e justa, tinha uma ligação enorme as artes e a tudo o que fosse belo. Amava a natureza e adorava sair ás escondidas do seu castelo para apreciar as flores, os animais e a magia da floresta. A quando do seu nascimento foi lhe oferecido como prenda um amuleto guardião um lobo negro, pois tinha previsto no futuro estas escapadelas e assim manteria a princesa segura. De nome Fenrir,o lobo era enorme, caracterizado pelo seu pelo brilhante negro, pelo seu olhar vermelho, pelo seu porte de constituiçao forte ele era um verdadeiro titan, que nas mãos de Freya se tornava um autentico cordeiro, mas á minima ameaça se tornava numa fera indomavel. No Castelo de Freya habitavam também os seus pais , Nord, seu pai e Skadi, sua mãe. Nord era um homem alto, de tronco e corpo possante que utilizava sempre uma especie de manto escarlate. Tinha um rosto marcado com uma cicatriz de batalha por baixo do olho esquerdo, não tinha a mão esquerda, era moreno e tinha ainda os cabelos negros como outrora, embora já nao fosse um homem de meia idade, e as longas batalhas que lutou nos tempos mais antigos faziam com que agora tivesse de se apoiar numa especie de ceptro que lhe servia de bengala. Skadi, mesmo ja nao sendo tambem uma jovem era uma mulher bonita, mantinha os longos cabelos agora ja grisalhos, que pareciam prata, e que diziam que reflectiam a magia da lua nas noites em que esta nao brilhava sendo Skadi conhecida como a Feiticeira da Lua. O Castelo onde habitavam era rodeado pela floresta de Yggdrasil que tinha tanto de bela e misteriosa como de perigosa. Era o lar de animais como veados, outros lobos , lebres e javalis, mas tambem de seres como ciclopes, dragoes, gnomos, silfos, faunos, e dum exercito de orcs e ogres comandado pela terrivel bruxa Mafair.Mafair era uma feiticeira negra temida não só pelos seus poderes, mas tambem pela sua inteligencia e beleza mortal, pois dizia-se que era capaz de rivalizar com a bela Freya.Mafair era uma mulher de cabelos negros como a noite, era dona de um olhar penetrante que diziam ser capaz de ler a mente, era voluptuosa e andava sempre de negro acompanhada por Loki , chefe dos Orcs e seres das trevas. Loki era um homem pequeno de face quadrada e angular, tinha caracois loiros, era pouco expresssivo, e segundo as bocas do povo tinha o fogo nos olhos. Loki tinha como animais de extimaçao dois lobos Hati, uma loba branca como a neve e Skoll, um lobo cinzento que Loki nunca soltava pois este era de tal ferocidade capaz de atacar até o proprio dono e a prova de tal ferocidade e que Skoll arrancou no passado a mao do grande rei Nord enquanto este caçava.
Certo dia Freya observava a floresta da sua torre quando reparou num homem belo, com uma armadura danificada mas reluzente e uma enorme espada de feitio estranho montado num cavalo branco como a luz, que fugia de um grupo de orcs segurando um pequeno dragao avermelhado.
- Fenrir, observa aquele pobre homem! Temos de fazer algo ou será morto! – Fenrir aproximou da princesa e rosnou ao ver os orcs. – Vem comigo por favor meu amigo! – Implorou a princesa!
Freya, pura como era sentiu em si o desejo e ajudar esta pobre alma a escapar dos seus tao rudes captores e decidiu escapar se do castelo com a ajuda de Fenrir para chamar a atençao do fugitivo e ajuda-lo a tomar algum conforto nas muralhas seguras de seu lar.

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